Vai mudar de emprego, é bom repensar toda a sua carreira e também qual seu método de trabalho e hábitos

No meu dia a faculdade de Geografia, o termo “fuga geográfica” parecia redundante. Afinal, quando “fugir”, deixamos algum lugar que nos aprisiona em direção a outro – lugar – onde temos liberdade. Simples assim? Depende.

emprego
Quando falamos sobre a vida e carreira, há vários outros fatores relevantes nesta equação. Ele nunca se sentiu angustiado, “preso”, “massacrado” em um trabalho ou um relacionamento e visto como a única solução para sair da situação e entrar em outro logo em seguida.
A solução viria para baixo sobre a mudança de lugar ou pessoa. Vem novo emprego, um novo relacionamento. Ambos têm “vai acontecer”. Tentamos dizer a família e amigos “agora vai”, ou “isso é muito melhor.”
Em breve o novo olhar tão ruim quanto o velho
Algumas semanas ou mesmo meses passam e do novo torna-se igual à antiga, ou mesmo um pouco pior. E pelas mesmas razões. Estes podem ser sinais da “fuga geográfica”, buscamos uma situação nova, mas manter os hábitos e comportamentos da situação de idade. Como alterar o ambiente só pode nos levar um cenário ruim para outro totalmente positivo?
Não há dúvida de que em muitos casos é necessário abandonar o velho, quer o emprego ou relacionamento. A questão é: até que ponto esta atitude é exclusivo o suficiente para resolver o problema? Se fosse, por que tantos vezes nós caímos em uma armadilha assim como o anterior?
São dois pontos importantes a considerar. A primeira é: o quanto ânsia de sair de onde deixamos a nossa visão turva aos sinais de que a oferta que está recebendo tem vários pontos fracos em comum com a nossa situação atual? Ou seja, tem tudo para “não funciona”. A outra é: quanto, e mudança de lugar ou relacionamento, estamos dispostos a rever o nosso comportamento na nova situação? Uma análise realista, sem desculpas.
Os sinais estão por toda parte
Pessoas, lugares e situações, tanto no campo profissional como pessoalmente, tendem a mostrar sinais de que eles são eo que nos espera. Nós ignoramos que desejo interno impulsionado pela insatisfação atual. Afinal de contas, queremos, esperamos que os novos trabalhos para fora, e deixar de lado esses sinais ou consideradas irrelevantes.
Que tal começar a se concentrar mais atenção do que no desejo sobre a nova proposta? Vamos expandir a visão e observe elementos como: falta de coerência entre palavras e ações; perder medo de perguntar; notar quando as respostas são “escorregadia” ou desviadas para outra questão; compreender se o ambiente – até mesmo física – está em linha com o que a empresa se propaga e especialmente: ouvir o que nos é dito e não apenas o que nós queremos que ela seja dita.
Nossos sinais também são claras
Se esse trabalho ou relação é tão ruim, qual a percentagem de responsabilidade? Se você respondeu não, sugiro repensar. Quando estamos prestes a entrar num novo emprego ou situação, além de “renovar a sua energia e esperança” de que tal comportamento também rever? Refletir sobre a situação anterior de forma racional, a fim de analisar o que aconteceu e não para embalar justificativas.
Lembre-se das situações vividas ruins e se perguntar: por que agiu daquela maneira? Como eu poderia ter feito diferente naquela época? Quantas vezes eu agia como que tentando ter um resultado diferente e não consegue? Mais do que encontrar razões para esta ou aquela atitude, é importante para avaliar a situação, para entender como o outro reagiu a você. Era a única vem quando houve reação semelhante em minha vida? Se você fazer de diferente é que eu vou ter outro resultado?
Já é hora de mudança externa, como sobre esta nova fase incluir algumas mudanças internas para reduzir o risco, portanto, de algum tempo, o retorno insatisfação pelas mesmas razões? A mudança é importante, mas sim simplesmente esquecer, precisamos refletir sobre o passado, para que ele não volte no futuro.